A inadimplência em condomínio é um tema que costuma gerar bastante dor de cabeça aos síndicos. Primeiro porque o não pagamento da taxa impacta o caixa do empreendimento para as despesas gerais. Segundo porque cabe a quem exerce essa função cobrar os devedores.
As razões para inadimplência variam muito e é importante que síndico e administradora de condomínios consigam identificar esses motivos, especialmente quando há um grande número de devedores. Nesse sentido também será fundamental criar mecanismos para evitar o cenário. Diante da relevância do assunto, abordaremos a seguir como lidar com esse problema. Confira:
É possível listar uma série de motivos para inadimplência em condomínio. Entre eles estão a perda de renda do condômino, seja por corte de salário ou desemprego, e até mesmo o próprio descontrole financeiro. O problema é que quanto maior for o número de devedores, maior também é o rombo no orçamento do empreendimento.
O pagamento da taxa condominial é fundamental para a manutenção do condomínio e por isso é tão importante investigar, caso a caso, qual o motivo da inadimplência. Em alguns casos as situações são passageiras e uma conversa entre síndico e morador pode fazer a diferença para chegar a um acordo.
Como já mencionamos acima, a inadimplência afeta diretamente as contas do condomínio. Em alguns casos, para sanar o problema, os adimplentes acabam assumindo o valor que falta para o pagamento das despesas, gerando enorme insatisfação.
Além disso, a falta de recurso financeiro desvaloriza o condomínio como um todo, já que será preciso rever os gastos. Isso pode implicar na demissão de funcionários e qualidade dos serviços prestados.
Em primeiro lugar é importante destacar que o pagamento da taxa condominial está previsto em lei, assim como o fato de a cobrança ser de competência do síndico. Dessa forma, segundo o Código Civil, temos:
Art. 1.336. São deveres do condômino:
I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;
Art. 1.348. Compete ao síndico:
VII – cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas.
Assim, para lidar com a inadimplência, o síndico pode começar com uma conversa amistosa. Depois, cabe o envio de uma notificação, cobrança de juros, multa e, em último caso, entrar com um processo na justiça. É altamente recomendável que o devedor não seja exposto e, portanto, as cobranças devem ser individuais.
Um ponto importante pode ser a revisão dos gastos do condomínio. Se for possível reduzir algumas contas ou serviços, a taxa condominial ficará mais em conta, diminuindo os índices de inadimplência. Se esta medida já tiver sido tomada, a próxima dica é realizar campanhas de conscientização com os moradores.
Nesse sentido é preciso informar sobre os valores de multas e juros no atraso do pagamento da taxa, as sanções previstas aos devedores que não poderão, por exemplo, votar nas assembleias. Além de tudo isso, o morador em débito ainda pode ser processado judicialmente.
Vale destacar que essa campanha não deve aterrorizar os moradores, mas sim mostrar a importância desse recurso para a manutenção e boa convivência no condomínio.
Empresa de referência no setor de gestão condominial, a Help oferece suporte aos síndicos no combate à inadimplência. Envia mensalmente as cartas de cobrança aos devedores, promove mediações de acordos amigáveis e elabora termos de cooperação.
Além disso tudo, disponibiliza boletos para o pagamento bancário do débito, aplicando os devidos juro e multa. Gerencia o cumprimento dos acordos e fornece, prontamente, os dados de inadimplência ao departamento jurídico para as medidas cabíveis.
A inadimplência em condomínio é um problema recorrente, mas há meios de solucioná-lo, principalmente com medidas preventivas de conscientização dos moradores sobre a importância do pagamento para a manutenção do empreendimento e o bom convívio. Nessa empreitada cabe aos síndicos lidar com a questão, mas eles podem contar com a assessoria de administradoras de condomínios referenciadas no mercados.
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