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Para-raios: Entenda como funciona fiscalização e manutenção em prédios residenciais

  • Administração de Condomínios
  • 15, fevereiro 2023
  • 2 min de leitura
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O Brasil pode chegar a 100 milhões de descargas elétricas em um ano segundo estimativas do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O país já é o campeão em incidência de raios no mundo. Por isso é tão importante que os gestores de condomínios mantenham atenção redobrada com a manutenção dos para-raios nos prédios.

A falta deste equipamento ou da inspeção pode gerar uma série de prejuízos para o condomínio e, inclusive, se tornar um risco para os moradores. Além do mais, os para-raios são obrigatório em prédios e deve seguir normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), entre outras condições impostas pelo corpo de bombeiros e legislação municipal. 

Como funcionam os para-raios

Como o próprio nome indica, os para-raios funcionam como um equipamento capaz de dispersar a descarga elétrica de maneira segura, sem que atinja a estrutura do prédio ou até mesmo as pessoas. A instalação é feita por empresas especializadas e com supervisão de um engenheiro elétrico.

Na prática, assim que uma descarga elétrica atinge o para-raios, ela segue por um sistema de cabos até chegar ao solo. Dessa forma, a descarga perde a intensidade e se dissipa.

Inspeção e fiscalização de para-raios

A instalação do para-raios e do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) deve seguir a norma NBR 5419. Atualizado em 2015, o documento estabelece a instalação de cabos para a condução de descarga elétrica a cada 15 metros.

A norma prevê também a inspeção visual do equipamento a cada novo semestre, com laudo assinado pela empresa responsável, atestando o funcionamento de acordo com as regras. Esse processo é fundamental para a edificação que também será fiscalizada pelos órgãos municipais.

Manutenção de para-raios no condomínio

A manutenção de para-raios envolve a medição ôhmica e resistência de aterramento que atesta as condições do sistema. É por meio dela que o técnico verifica se a descarga elétrica está chegando ao solo de forma correta. Também são analisadas:

  • As condições das hastes, atestando se elas estão esticadas e se os isoladores estão realmente presos a estrutura
  • A limpeza no cabeamento e nos captores, que também devem ser substituídos em caso de dano
  • O funcionamento da lâmpada da luz piloto – que indica a altura do prédio
  • O aterramento da caixa d’água, pois ela é uma condutora de eletricidade

É importante que após a incidência de uma descarga elétrica na estrutura do prédio, o sistema seja vistoriado, independentemente da data da última revisão.

Quais os riscos de não fazer manutenção correta?

A falta de para-raios aumenta as chances de danos a edificação e a vida dos moradores, caso haja uma descarga direta na estrutura do prédio. Além disso, pode queimar os eletrodomésticos das unidades, entre outros equipamentos ligados em tomada.

Os prédios que não contam com o para-raios também perdem a chance de indenização do seguro para queima de equipamentos elétricos. Além do mais, quando o condomínio descumpre as gregas de instalação e manutenção, o síndico corre o risco de responder civil e criminalmente por acidentes em virtude dessa omissão.

 O para-raios é um equipamento fundamental em prédios para evitar danos aos moradores em decorrência de descargas elétricas. Por isso o síndico e as administradoras de condomínio precisam estar atentos com prazos de manutenção e devidas adequações do equipamento.

Agora convidamos você a ler também o nosso artigo sobre a limpeza de caixas d´água em condomínios.

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